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  • Foto do escritorCecilia Leite

As dores que se escondem no seu corpo


Nosso corpo conta a nossa história... Literalmente... Cada pedacinho dele é formado pelo que ingerimos em alguma época de nossa vida... Mas também as marcas do que vivemos estão estampadas em nosso físico... Ele conta tudo, até o queremos esconder de nós mesmos... E quando ele fala não há enganos, nem subterfúgios... A verdade está lá, escancarada para quem sabe ler a mensagem...


Vamos começar do começo, das nossas células... Elas obviamente só podem ser formadas do material que fornecemos a elas, ou seja, da nossa alimentação. Mas o que pouca gente sabe, é que passamos o tempo todo dando outras informações para elas, que influenciam definitivamente a maneira como vão desempenhar as suas atividades. O funcionamento das células depende das instruções contidas no DNA. Mas esses comandos são decodificados por informações que conseguem atravessar a membrana das células, e através de um encaixe perfeito tipo chave / fechadura vão ativar algumas funções, e outras não. No livro "A Biologia da Crença", o autor Bruce H. Liptom explica detalhadamente como se dá esse processo. E mais... Chega a surpreendente conclusão de que nossos pensamentos, são os maiores desencadeadores das informações contidas nas células. Sim, acima de tudo, inclusive dos estímulos químicos fornecidos pelos medicamentos, os pensamentos tem o poder de ditar como as células irão funcionar.


Pensamentos são vibrações. E existem muitos outros tipos de frequências vibracionais disponíveis: músicas, cores, aromas, tudo ao nosso redor emite uma onda. Portanto estamos permanentemente expostos a um campo vibracional que certamente interage com nosso corpo físico. Só não temos a consciência de que a todo momento estamos nutrindo nossas células com essas informações, que podem realmente nos alimentar e até elevar nossa saúde, ou podem trazer desequilíbrio e doença. Escolher o que assistir, o que escutar, o que ter por perto, faz a diferença no nosso estado de saúde. E ainda, perceber os sentimentos que nos curam, e aqueles que estão nos derrubando, também está ao nosso alcance, e a decisão se vamos seguir destruindo o nosso corpo ou não é sempre nossa.


Mas o que nos mantem vivos? Qual é a diferença entre um corpo com vida e um cadáver? Se em termos de composição é o mesmo material, então o que anima o nosso corpo, o mantém coeso, com todas as funções acontecendo harmoniosamente?

Não me diga que é o cérebro, pois lá no início da gestação, para confirmar a gravidez, vemos no ultrassom um coraçãozinho batendo... E nessa fase não há nem sombra de um cérebro ainda... Lá na barriga da mãe já é possível perceber no corpinho do feto diferenças de potencial elétrico, que indicam fluxos de correntes elétricas, e que coincidem com os meridianos de acupuntura... Olha só, a ciência está começando a perceber o que os chineses já sabiam há milhares de anos... Existe um fluxo energético que percorre e vitaliza o corpo. Chineses chamam de chi, hindus de prana. Mais sobre essa experiência e sobre algumas outras muito mais interessantes pode ser encontrado no livro "Medicina Vibracional", de Richard Gerber.


Mas seguindo... Esse campo etérico que permeia o corpo físico é o que contém as informações sobre como ele deve se formar. Como uma célula tronco sabe se deve se tornar uma célula de fígado ou do dedão do pé? Esse campo é o que ativa o DNA e molda a forma do nosso corpo. Somos uma complexa rede de informações onde temos um modelo básico, ditado pelo DNA, e a todo momento vamos alimentando de instruções através de inputs vibracionais. Esse campo etérico que nos envolve contém nossos sentimentos, nossos pensamentos, tudo aquilo que vibramos. Para quem acredita em um ciclo reencarnatório, esse campo sutil não se perde com a morte, e é a partir dele que se dará a formação de um próximo corpo. Ou seja, existe uma continuidade, pois aquilo que não foi resolvido teria a oportunidade de continuar no seu processo de aprimoramento. Isso explicaria as doenças congênitas, pois leva-se para a outra vida, o resultado de uma experiência anterior. Por exemplo, se abusei e lesionei o fígado, nasço com uma deficiência (não por castigo, mas porque o corpo sutil está enfraquecido) e vou precisar cuidar melhor dele nessa vida, observando hábitos mais saudáveis... Mas isso são só conjecturas. Fato já comprovado é que temos um campo energético que vitaliza o corpo físico e com ele troca informações permanentemente.


Indo um pouco mais adiante, vamos nos deparar com as emoções que se alojam em nossos órgãos. Já escrevi sobre isso em outros textos, então não vou me alongar aqui. O importante é lembrar que cada órgão do nosso corpo funciona como uma usina transformadora que metaboliza as nossas emoções. Os órgãos cumprem a função física, mas também e ao mesmo tempo, uma função psíquica. Enquanto digerimos o alimento, o estômago também digere os acontecimentos da nossa vida, enquanto respiramos o ar, o pulmão também cuida do nosso relacionamento com o ambiente onde estamos. É tudo maior e muito mais bonito do que podemos estar percebendo.


Assim, todas as nossas emoções mal resolvidas tem um impacto no físico. Realmente somos o que pensamos, já que os pensamentos dão origem a emoções, e essas desembocam no corpo físico, que terá a função de administrá-las se não fizermos isso em um nível mais consciente.


Há ainda um ponto muito importante a mencionar, os traumas que ficam retidos em nossa musculatura. Cada vez que recebemos um choque o nosso corpo reage. O sistema nervoso autônomo, principalmente o ramo simpático, é acionado. Dispara-se um intricado sistema de alarme para que possamos lutar ou fugir. Muitas reações acontecem dentro de nós para que o corpo tenha força para sobreviver, a energia é toda redirecionada para a nossa ação imediata. Mas, em muitos casos, não agimos, ficamos presos ali no susto. Toda aquela energia fica ali retida, armazenada em algum canto do nosso corpo. Criamos um núcleo de dor, que precisa ser dissipado, pois ali gera um resíduo tóxico.


Portanto quando falamos que nosso corpo tem memória, precisamos ter a consciência de que ele É a memória. Tudo que experienciamos está vivo dentro de nós. Vivo e ativo, condicionando nossas ações, causando problemas. A nossa forma física portanto é um resultado das nossas vivências. Um encurtamento aqui, uma rigidez ali, tudo isso tem uma história, que, como vimos, não precisa nem vir dessa vida, para quem acredita em uma continuidade.


O nosso corpo é portanto uma sinfonia, onde várias frequências coexistem e interagem. Se alguma coisa sai do tom, causa um impacto em tudo. Não é possível compartimentar o corpo, nem por órgãos, por localizações, e nem por níveis, como separar mental, de emocional, de físico. E a atuação para harmonizá-lo também precisa acontecer sempre no conjunto. Uma ação em um órgão terá um impacto em todos os outros, há um encadeamento. Não adianta cuidar do espiritual se a base física não está saudável, e nem cuidar só do material, se as crenças e sentimentos que o alimentam estão desequilibrados.

Também é importante perceber que, em muitos casos, terapias de acesso direto no corpo são mais eficazes, pois conseguem atingir direto o núcleo de dor, sem as nossas elucubrações mentais que só nos desviam do ponto. Nossa mente cria muitas estratégias para não ter que lidar com a dor. E às vezes ela está tão bem escondida que não temos acesso, só mesmo com a liberação através do corpo. E daí pode vir alguma lembrança associada ao evento que causou o sofrimento, ou não. Pode ter alguma reação física no corpo ao expulsar essa emoção tóxica que ficou tanto tempo armazenada, ou não. Tudo depende, não temos esse controle.


E, voltando ao início do texto, alimentar nosso corpo com frequências elevadas, pode não somente evitar problemas futuros, como minimizar questões passadas. Quando nos submetemos a tratamentos vibracionais, eles podem mudar nossa frequência e ajudar a dissolver padrões já estabelecidos. Obviamente em tudo precisa da participação ativa da pessoa em questão, expandindo sua consciência e mudando seus hábitos.


Perceber o corpo como um aliado que está a todo momento escancarando para nós a nossa história e o que precisa ser mudado, é um salto na nossa qualidade de vida. Entender que ele não está contra nós, mas a favor da nossa evolução, pode fazer a diferença no nosso processo de autoconhecimento. Pode ser difícil tomar a consciência de que o nosso corpo é um retrato fiel do que somos, mas é a partir desse entendimento que mudanças significativas podem acontecer.


Por mais que possamos ter ajuda nos cuidados com o corpo, em última instância ele é nossa responsabilidade. Ele nos foi dado no início da nossa jornada, nós o utilizamos fazer nossas experiências, e somos nós que o habitamos. Ajudar o nosso amigo a se libertar dos pesos passados é o nosso caminho de evolução. Não dá para evoluir sem o corpo. Cuidar dele é o processo mais espiritual que pode ter, pois é com ele que vamos ascender a outras esferas. Lembre-se, as dores que você sente no físico são as dores que você tem na alma. O corpo está gritando para que você possa ouvir o seu chamado.

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